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terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Taxista que matou mulher grávida em acidente na Serra estava com a CNH suspensa há mais de 2 anos -- BY FOLHA VITORIA
O taxista que atropelou uma mulher grávida na virada do ano novo dirigia com a Carteira de Habilitação suspensa há mais de dois anos. Roberto Rocha Soares, de 48 anos, prestou depoimento na Delegacia de Delitos de Trânsito na tarde desta terça-feira (03). Na saída da delegacia ele tentou se defender e disse ter sido vítima de uma infeliz coincidência.
"Essas pessoas tiveram a infelicidade de tentar atravessar a pista em um horário de muito movimento", justificou. "É lamentável porque eu tenho notado uma constante entre quem se envolve em acidente de trânsito de transferir a responsabilidade para a vítima já que ela não pode se defender", comentou o titular da Delegacia de Delitos de Trânsito, delegado Fabiano Contarato.
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Tudo aconteceu quando a cabeleireira Ruth Batista de Araújo, de 21 anos, e o marido voltavam para casa de bicicleta no balneário de Jacaraípe, na Serra. Eles foram atropelados no acostamento da Avenida Talma Rodrigues. Ruth estava grávida de sete meses e morreu na hora.
O marido de Ruth, Dativo Filho, sofreu ferimentos pelo corpo, mas já está em casa. O taxista foi submetido ao teste do bafômetro, que não constatou a presença de álcool. Roberto foi preso e indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
De acordo com o delegado, a carteira de habilitação do taxista estava suspensa desde junho de 2009. Mesmo assim, ele tinha autorização para trabalhar no município da Serra até junho de 2011. Agora a polícia quer saber por que a autorização não foi suspensa na mesma época em que a carteira foi retida.
"Vamos chamar a secretaria da Serra para justificar e informar em que se baseou para autorizar esse motorista a exercer a atividade profissional de taxista", acrescentou o delegado.
O taxista tem quase 50 autos de infração. "O Código de Trânsito Brasileiro é claro: a cautela de quem exerce a atividade de transporte de passageiros deve ser ainda maior. É lamentável que esse motorista ainda estava dirigindo. Só no Espírito Santo já morreram 1.081 pessoas em 2010 em acidentes de trânsito. O poder público está aqui para defender efetivamente essas famílias porque, com o Código de Trânsito Brasileiro, não tenho dúvida em dizer que os únicos condenados são os familiares da vítima. Temos uma lei que banaliza a vida humana em detrimento do poder financeiro e patrimonial", finalizou o delegado.
O motorista continua detido já que a fiança arbitrada em R$ 5 mil ainda não foi paga.
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