
Parece que a conversa está mudando… Desta vez o governo concorda em estudar um regime automotivo diferenciado para quem vai construir fábrica no Brasil.
O pedido é dos importadores que já possuem planos (alguns até com pedra fundamental) prontos para o Brasil.
No entanto, produzir aqui com 65% de peças nacionais é impossível de se atingir logo de começo, segundo as empresas. O patamar ideal seria entre 40 e 50%.
O governo pode ser irracional, mas seu extinto de sobrevivência – especialmente depois de 2012 – diz que é hora de sentar e negociar. Afinal, governadores, prefeitos e deputados estão fazendo enorme pressão.
Afinal, como um país que se diz potência econômica pode abrir mão de investimentos que gerarão mais empregos no país?
Esta é a ameaça dos importadores que querem se instalar aqui, pois até o período em que as plantas vão começar a produzir, o caminho é a importação.
Dentro da Abeiva, a ação de alguns associados nesse sentido já cria rusgas com outros importadores que não possuem intenções de produzir aqui.
Essa questão de benefícios em troca de fábrica é um assunto espinhoso, já que no passado empresários inescrupulosos usaram tática semelhante para importar milhares de veículos com benefícios fiscais em troca da promessa de fábrica, e deu no que deu.
Atualmente a intenção parece bem mais séria, já que os países de origem dos principais importadores não possuem mais capacidade para atender os pedidos para o Brasil, e algumas empresas estão gastando em plantas de produção no país. Vamos ver no que isso vai dar.
[Fonte: ZAP]
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