domingo, 24 de julho de 2011

Costureira transformou retalhos de vestidos de Amy em saias para netas

Chamada às pressas para ajuste, ela diz que Amy queria ficar 'gostosona'.
'Fantástico' conversou com funcionários que trabalharam em turnê brasileira.


Do G1, com informações do Fantástico


Quando esteve no Brasil, em janeiro deste ano, Amy Winehouse quase não saiu do hotel. Mesmo assim, o 'Fantástico' encontrou brasileiros que acabaram conhecendo a intimidade da cantora, encontrada morta neste sábado (23) em sua casa em Londres.

O motorista Marcelo Cotta foi convocado para uma curiosa missão de última hora: buscar "baldes" de frango frito para Amy. "Era mais ou menos 13h. O segurança dela me chamou dizendo: 'Marcelo, eu preciso que você vá comprar uns baldes de frango para ela almoçar'. Eu falei: balde de frango? 'Frango frito'... Falei: Ah, sei, sei, pode deixar que eu consigo por aqui", lembra. "E lá fui eu comprar o balde de frango para Amy Winehouse. Ela deve ter se fartado, porque não sobrou nada."

Nos dez dias em que trabalhou para Amy, Marcelo conta que foi buscar outras encomendas, inclusive roupas para ela usar em shows. "Ela usou um vestido de um estilista brasileiro", revela. "Quando ela foi experimentar, ficou grande e aí eu tive que levar na costureira para poder apertar."

Saias para as netas
A costureira era Antônia de Souza, que mora perto do hotel de luxo em Santa Tereza, onde a cantora ficou hospedada durante toda a turnê no Brasil - que incluiu shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo.

"O filho da minha vizinha trabalha no hotel e, como ele sabe que eu faço consertos e a Amy queria uma costureira com urgência, ele ligou para minha filha e ela falou: 'Mãe, vai lá no hotel que o Tiago tem um trabalho lá para a senhora'. Eu fui", conta a costureira. "Quando eu cheguei lá, ele falou 'Antônia, é aquela artista, não sei que...'. E eu falei: Caraca, deve ser um conserto muito difícil. De roupa chique, né? Vou voltar. E ele falou: 'Já está aí, fica'," recorda-se.

Segundo a costureira, Amy tinha apenas uma exigência: "Ela falou que queria bem apertadinho, bem curtinho, tipo gostosona!", diverte-se.

Com os retalhos que sobraram do vestido de Amy, Antônia fez saias para as netas. "Deu uma briga danada com as vizinhanças depois, com as coleguinhas delas. Elas ficavam usando a saia e dizendo 'Aí, estou usando a saia daquela cantora, minha vó que fez!'"





 

Ana Barros cuidou da depilação da popstar. "Ela me pediu para fazer depilação 'meia perna', e biquíni. Eu sugeri a ela que fizesse um biquíni bem brasileiro. Ela concordou. Depilei a axila, fiz a sobrancelha dela, fiz as unhas do pé, dei uma massagem bem boa nos pés dela. Ela gostava muito de andar descalça, né?"

Afastada da bebida
Uma das três pessoas responsáveis por cuidar da turnê de Amy Winehouse no Brasil, a gerente de produção artística Luciana Chama revela que a tarefa "foi até menos difícil do que a gente imaginou". "Nossa preocupação maior era fazer com que ela subisse ao palco tranquila", diz. "Ao contrário do que muita gente pensa, ela estava numa época saudável. Já fazia três anos que ela estava limpa de drogas. Bebia, mas, assim, a gente tomava um cuidado. Tinha todo um cuidado para não ter bebida perto dela."

Luciana lembra que, quando chegou, o gerente do hotel fez questão de levar Amy até a suíte. "Ela foi vasculhando o quarto e foi abrir a geladeira. Não tinha nada [de bebida alcoólica], porque a gente teve que tirar todo o álcool, bebidinha dela... Ela abriu a geladeira, olhou, não tinha nada e falou assim: 'Pô, que droga de hotel é esse que não tem nada na geladeira", diverte-se.



 

Apesar de todo o cuidado tomado, Fabiana Lian, gerente da turnê de Amy no Brasil, lamenta que fotos da cantora na sacada do hotel, "com cara meio de bêbada" e com partes dos seios aparecendo, tenham aparecido na imprensa na época. "Ela nem estava [bêbada], na verdade. [Sobre a foto] com o peito de fora, eu fiquei superdeprimida, arrasada. E fui falar com o empresário dela: 'Você quer que a gente faça alguma coisa a respeito?' E ele: 'Você está preocupada? A gente está há três dias aqui nesse hotel e só apareceu um peito até agora? Está ótimo!'", conta Fabiana.

"Foi um trabalho superbacana para conseguir mantê-la protegida e entregar cinco shows lindos assim. Com suas reclamações, sua duração [curta] que o público reclamou e tal, mas foram entregues. E é uma pena, porque eu achei que fosse dar certo, que depois disso ela iria para frente. Naquele show de Floripa, eu achei isso."

Um comentário:

CÍCERO disse...

INFELIMENTE A MÍDIA ESTÁ DANDO MUITO ESPAÇO PARA DIVULGAR A MORTE DE UM PESSOA QUE NÃO SERVIU DE EXEMPLO PARA NINGUÉM. SÓ UMA NOTINHA JÁ ESTAVA DE BOM TAMANHO.