Os consumidores brasileiros que financiaram parcialmente um veículo em 2010 pagaram mais do que deveriam por lei. O Procon alertou sobre o pagamento de taxas de abertura de crédito e outras com nomes diferentes, mas com a mesma finalidade, ganhar em cima do consumidor.
Bancos e concessionários continuam aplicando esse golpe em cima dos consumidores, impondo taxas que legalmente não poderiam ser cobradas. Assim, o rombo no bolso do consumidor foi de R$1,5 bilhão em 2010! Cada carro financiado saiu em média R$1.000 mais caro com a pratica ilegal.
No ano passado, 46% dos automóveis e comerciais leves vendidos tiveram sua aquisição financiada. A cobrança indevida é feita de forma descarada, sendo que se o consumidor se recusar a pagar, não terá seu credito liberado. Concessionários se defendem dizendo que quem cobra é o banco.
Por sua vez, os inocentes bancos do país dizem que não cobram mais taxa de abertura de crédito, a famosa TAC. Agora eles cobram é a taxa de confecção de cadastro. Essa confecção sai mais caro do que comprar uma roupa de grife. O Santander cobra R$550 para pessoa física e R$700 para jurídica.
O Itaú – que até hoje emite comunicado aos clientes avisando que não cobra mais a TAC – cobra na confecção de cadastro “apenas” R$690, pessoa física e jurídica. O Itaú ainda cobra outras taxas no financiamento de veículo, ampliando a mordida no bolso do consumidor para R$1.082,11.
Estes são só dois exemplos do que os bancos praticam no financiamento de automóveis, lesando ainda mais os consumidores, que ainda são obrigados a pagar juros absurdos, tendo no final desembolsado praticamente o dobro do valor sugerido pelo bem. Os bancos dizem que estas taxas resguardam o risco de concessão de crédito, mas os juros existem exatamente para compensar esse risco.
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