Polícia Civil no estado entrou em greve na noite desta terça-feira(3).
Exército permanece no Ceará até haver normalidade, diz tenente-coronel.
1.100 homens do Exército Brasileiro e da Força
Nacional de Segurança estão no Estado
(Foto: Rodrigo Carvalho/Agência Diário)
Com a greve dos policiais civis deflagrada na noite desta terça-feira (3), o Exécito informou nesta quarta-feira (4) que foram mobilizadas tropas para manter a segurança das delegacias e sedes da Polícia Civil, para garantir a continuidade dos serviços e a preservação das instalações. "Estamos realizando as prisões necessárias e se isso vier a ocorrer (faltarem policiais civis para registrar a ocorrência), estamos fazendo o planejamento para viabilizar que a parte administrativa de uma prisão seja executada", declarou o tenente-coronel da 10ª Região Militar, Charles Moura, durante entrevista coletiva em Fortaleza.
Nesta quarta, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpoci), o delegado-geral da Polícia Civil, representantes da Força Sindical e o presidente da Ordem dos Advogados Brasil Seção Ceará (OAB-CE), Valdetário Monteiro, se reúnem com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Francisco Bezerra, para negociar as reivindicações na tentativa de finalizar a paralisação.
Nacional de Segurança estão no Estado
(Foto: Rodrigo Carvalho/Agência Diário)
Com a greve dos policiais civis deflagrada na noite desta terça-feira (3), o Exécito informou nesta quarta-feira (4) que foram mobilizadas tropas para manter a segurança das delegacias e sedes da Polícia Civil, para garantir a continuidade dos serviços e a preservação das instalações. "Estamos realizando as prisões necessárias e se isso vier a ocorrer (faltarem policiais civis para registrar a ocorrência), estamos fazendo o planejamento para viabilizar que a parte administrativa de uma prisão seja executada", declarou o tenente-coronel da 10ª Região Militar, Charles Moura, durante entrevista coletiva em Fortaleza.
Nesta quarta, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Ceará (Sinpoci), o delegado-geral da Polícia Civil, representantes da Força Sindical e o presidente da Ordem dos Advogados Brasil Seção Ceará (OAB-CE), Valdetário Monteiro, se reúnem com o secretário de Segurança Pública e Defesa Social, coronel Francisco Bezerra, para negociar as reivindicações na tentativa de finalizar a paralisação.
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Tropas do Exército foram convocadas desde o último sábado (31) com o decreto de emergência assinado pelo governador Cid Gomes (PSB), devido à paralisação dos policiais militares, encerrada na madrugada desta quarta-feira (4). Ao todo, segundo Charles Moura, estão em Fortaleza 1.100 homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança Pública. O tenente-coronel disse que os homens do Exército estarão nas ruas até que as atividades dos policiais militares estejam completamente normalizadas.
Charles Moura informou que o Exército irá aguardar a ordem da presidente Dilma Rousseff (PT) para a desmobilização da tropa. "Só vamos deixar de atuar no Ceará quandou houver a ordem e a ordem só deve ser emitida quando estiver tudo na normalidade", afirmou.
Greve de novo
Enquanto a PM decidiu retornar ao trabalho, a Polícia Civil do Ceará paralisou atividades na noite de terça-feira (3). Esta é a terceira paralisação dos policiais civis em seis meses, mas, desta vez, eles afirmam que só voltam a trabalhar após terem as reivindicações atendidas. De acordo com a assessoria de comunicação do sindicato da categoria (Sinpoci), os policiais civis em greve se concentraram no 34º Distrito Policial, no Centro da cidade.
A primeira paralisação da categoria ocorreu no dia 2 de julho de 2011, mas foi decretada ilegal em 5 de julho pela 6ª Vara da Justiça. A categoria retomou às atividades em 3 de agosto após impasses com a Justiça. Nova paralisação foi realizada em 14 de outubro, mas o movimento, mais uma vez, foi considerado ilegal pela Justiça, fazendo com que os policiais voltassem ao trabalho em 14 de dezembro.
Nas duas primeiras paralisações a categoria permaneceu com 30% do efetivo trabalhando nas delegacias cearenses. Agora, no entanto, segundo informações do Sinpoci, 100% do efetivo policial está orientado a paralisar as atividades.
Lista das delegacias paradas
11º DP, 25º DP, 34º DP, 7º DP, 3º DP, 8º DP, 35º DP, 33º DP, 12º DP, 15º DP, 27º DP, 21° DP, Delegacia de Defesa da Mulher, Delegacia da Criança e do Adolescente, Delegacia de Roubos e Furtos, Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Carga, Delegacia de Defraudações, Delegacia Antissequestro, Delegacia de Capturas, Delegacia de Homicídios.
Metropolitanas e Interior
Beberibe, Tianguá, Acaraú, Pindoretama, Cumbuco, Maracanaú, Icaraí, Guaiuba, Icó, Sobral, Itapipoca, Beberibe, Cascavel e Jijoca.
Policias militares deixaram a sede da 6ª Cia em
Fortaleza (Foto: Elias Bruno/G1)
Polícia Militar
Fortaleza (Foto: Elias Bruno/G1)
Polícia Militar
Os policiais militares e bombeiros deixaram gradualmente nesta quarta-feira (4) o prédio da 6ª Companhia do 5º Batalhão para voltar ao expediente e consertaram carros retidos na área. Homens que fazem o patrulhamento em motos foram os primeiros a voltar às ruas. A 6ª Cia. foi o ponto de concentração da categoria na paralisação que começou em 29 de dezembro e terminou nesta quarta com acordo entre governo e PMs.
Durante a paralisação, o governo estadual decretou situação de emergência e solicitou reforço da Força Nacional e Exército, que policiam as ruas desde o réveillon. Fortaleza viveu um dia de 'feriado' nesta terça-feira (3) em que lojas e bancos fecharam as portas em diversos corredores comerciais e três escolas suspenderam aulas com medo de assaltos por causa da falta de policiais nas ruas.
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