domingo, 25 de dezembro de 2011

O atendimento das concessionárias de Brasília -- BY Notícias Automotivas




Olá amigos do NA, venho acompanhando o site a algum tempo e juntando informações para poder escrever sobre alguns carros e o atendimento de algumas concessionários de Brasília. Pesquisei várias opções de veículos, de várias marcas e modelos, várias faixas de preço, etc.

Como a família vai aumentar procurei um carro que fosse completo (entenda-se, no mínimo, air bag duplo e ABS). Procurei não por faixas de preço, mas por financiamento, algo que caiba no meu bolso. Também não quis algum carro das quatro grandes, procurei por marcas menos tradicionais, procurando por um bom custo benefício. Eis o que achei tanto dos carros como das concessionárias.

KIA

Primeiramente pensei no Kia Picanto, por ser um carro moderno e seguro, passei na concessionário para ver o carro, o acabamento é bom, mas (obviamente) o porta-malas deixou muito a desejar, por ser um carro moderno e interessante, acabaria me virando com isso.

Fator crucial para desistir da compra a versão completa (a que dispõe de ABS) só teriam a versão automática, e me pediram 51 mil nela, apenas nas cores vermelho e amarelo. O atendimento foi bom, o vendedor se mostrou atencioso, tirou minhas dúvidas, mostrou a adaptação pra flex do motor Kappa, mostrou entender do carro, mas os preços me fizeram desistir.

CITROEN



Passei depois na Citröen, para ver o C3, só a versão Exclusive automática contaria com ABS, o vendedor mostrou não entender muito do carro, dos itens de série, mas foi esforçado e tudo que não sabia perguntava ou procurava nos folders, conversando descobri que era novo na loja, conseguiu um preço bom nessa versão, pouco mais de 46 mil, com banco de couro, emplacamento e outras coisas a mais.

O carro em si é bastante interessante, pelo oferecido, achei um bom custo benefício, tem uma boa posição de dirigir e boa visibilidade, e mesmo ainda arrancando alguns olhares, a idade do projeto começa a bater, coisas como os comandos dos vidros entre os bancos, ou por ter basicamente o mesmo design de 2002 foram pontos contra.

HYUNDAI



Estava interessado em ver uma Tucson, ainda acho um carro interessante, embora de projeto antigo (foi substituído pelo IX35 em mercados sérios) , mas ao entrar na concessionária e ser atendido com um “o que o senhor deseja”, foi crucial pra eu me virar e ir embora.

Eles não dispunham de nenhuma Tucson no showroom, aliás, o showroom deles só tinhas Velosters e Elantras, e um carro coberto por um pano, claramente um Azera antigo, com uma placa em cima dizendo “Azera 2012, em breve”. Achei muito desagradável o que a atendente fez, concessionário do grupo CAOA, desisti de sequer cotar uma TUCSON, não quis arriscar com aquela concessionária para depois sofrer no pós venda e isso eu não quero.

CHERY



Passei na Chery para ver o Cielo, o carro em si é bonito, do tipo ame-o ou deixe-o , a unidade do showroom e de test drive dispunham de bancos de couro, achei caro o quanto eles pediam por ele, 2800 reais, sem volante de couro. O vendedor foi bastante atencioso, e me mostrou a oficina, o estoque de peças, tudo o mais, sabia bastante do carro.

Que tem um acabamento razoável, mas me incomodou o fato da versão hatch estar com os canos do escapamento desalinhados, nitidamente, o vendedor disse que isso era fácil de arrumar e que a minha unidade já viria correto, o painel tem um aspecto agradável, mas algumas coisas me incomodaram, como o porta objetos do painel central, que pode abrir numa troca de marcha mais empolgada (pode-se acertar sem querer).

Também a falta de ajuste fino da direção também complicou, foi difícil achar uma posição boa para se dirigir. O que realmente me fez desapontar com o carro foi o desempenho, ele é fraco em baixas, pena nas retomadas e é meio lerdo, não por ser um motor 16 válvulas, mas simplesmente pro ser lerdo. Quem sabe me conquiste quando lançarem a versão 1.8 com câmbio CVT.

JAC



Acho que a moda de cobrir carros com pano e escrever “em breve” está fazendo sucesso em Brasília, em meio a J3, J3 Turin e J6 havia um sedã coberto no meio do salão, apenas com os dizeres já citados. Demorei um pouco para ser atendido, enquanto isso fui avaliando o J3 Turin, o acabamento eu achei bastante ruim, mostrou rebarbas e o volante eu achei um tanto fino, de empunhadura ruim, a embreagem eu achei molenga.

Quando fui fazer um test drive, o câmbio da unidade fazia um barulho muito esquisito nas trocas de marcha, além de eu achar um tanto impreciso, o velocímetro concêntrico com o conta-giros é de difícil leitura e a luz azulada não faz o meu gosto, definitivamente o carro não me cativou.

O que me preocupou foi o fato da vendedora não saber muito sobre o carro, chegando a dizer que pelo motor ser VVT era o mesmo motor do Corolla. Fiquei pensando se realmente era desinformação ou se a vendedora estava jogando sujo, resolvi andar mais um pouco.

NISSAN



Passei na Nissan pensando em ver o Versa, de cara fui mal atendido, assim como relatado por vários leitores, a recepcionista perguntou qual carro eu tinha interesse, e disse que ia chamar um vendedor, que poderia esperar pelo showroom.

Depois de esperar cerca de 25 minutos por um vendedor me atender, a insistência dele em me vender um Sentra foi enorme, sempre dizendo que o Sentra era um carro superior ao Versa e que eu ia me arrepender se pegasse um Versa, sempre alegando que a diferença era pouca entre os dois modelos (cerca de 11 mil reais).

Enfim, consegui convencer a ver o Versa, o acabamento eu achei bom, é um carro simples, mas honesto, com materiais honestos e bons encaixes, achei a proposta do painel igual ao do March um tanto quanto esquisito, achei que o interior não combina com o exterior.

Um ponto muito interessante é o Versa ter fixação pra cadeirinha de criança, ponto a favor, achei o carro bem interessante, um bom custo benefício, mas o vendedor com a história de querer me vender o Sentra continuou, achei que ele não sabia nada do Versa, por isso a insistência de querer me vender outro carro.

RENAULT



Minha ideia inicial era ver o Duster 1.6 Expression, que estava sendo vendido a 49.990, achei interessante por não ser a básica, mas sim a Expression, mas ela não dispunha de ABS, o vendedor então me disse que a que teria seria a Dynamique, que conseguia por 54 mil, o vendedor disse que como estava saindo muitas unidades, eles compraram lotes grandes e estavam vendendo a um preço menor, pensando em quantidade e divulgação, enfim.

Estava decidido por esta versão da Duster, mas o fato de ter que esperar cerca de 45 dias pra pegar o carro não me agradou. 

Foi então que eu pensei na Renault Grand Tour, pedi pra ver o carro, achei interessante o custo benefício, é um carro que embora antigo ainda me arranca suspiros, dado a tecnologia da plataforma e itens de série, como sensor de chuva e crepuscular, ar digital e direção elétrica.

É um carro bem acertado, gostei bastante da proposta e do custo beneficio, pena o rádio não ter entrada usb, achei que vacilaram nisso, pra trocar o som, perde-se o comando satélite, a não ser que compre-se uma central multimídia própria ou algum som caro com suporte a can-bus.

Como era final de mês e o vendedor queria bater uma meta grande, consegui ela por 47 mil, taxa de financiamento de 1.19%, com pintura metálica, sensor de estacionamento, emplacamento, IPVA e tapetes. Ficou difícil resistir ao carro nessas condições.


Por Mario Souza

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