Para ter êxito, o seu dom precisa de treinos ao longo dos anos
Foto: Edson Chagas
Márcio Vianna, vocalista da Blacksete, sempre teve contato com a música, mas acredita que o treino e os estudos foram essenciais para chegar aonde está hoje
Lorena Fafá
lcarvalho@redegazeta.com.br
Você acha que o nadador César Cielo nasceu para a natação ou vem conquistando tantas vitórias pelo seu próprio esforço? Muitas pessoas diriam que ele veio ao mundo com um dom para o esporte, outras, que o talento foi desenvolvido ao longo do tempo, com muito treino e dedicação à atividade.
O escritor britânico Malcolm Gladwell, autor do livro "Fora de Série - Outliers", chegou à conclusão de que, para se igualar a pessoas talentosas, seja no esporte, no trabalho, ou na música, seria preciso um tempo de dedicação de 10 mil horas, com exercícios complexos. Isso representa uma média de 3 horas por dia, durante dez anos.
Parece muito, não é? Mas esse estudo traz à tona a ideia de que o talento está ali, guardado, em todos nós, e pode ser despertado com dedicação.
É nisso que o cantor Márcio Vianna, de 28 anos, acredita. "O talento é muito mais questão de oportunidade e treino, do que genética", explica.
Ele conta que sempre teve contato com a música, desde criança, e acredita que isso o ajudou a desenvolver o talento que tem hoje. Mas também não descarta o treino e os estudos, que, segundo ele, foram essenciais para alcançar o patamar em que está atualmente.
Ele conta que aprendeu a cantar sozinho, mas sempre cantou música brasileira, no estilo voz e violão. "Quando entrei para a banda em que canto agora, senti muita dificuldade para cantar música internacional. É outra técnica, outro estilo", conta.
E foi com muito treino e dedicação que ele conseguiu superar esse desafio e hoje, além de dominar o repertório internacional da banda, dá aula para pessoas que desejam cantar em diversos estilos.
Treinamento
O doutor em psicologia, Adriano Jardim, explica que não é possível separar o dom do treinamento. "Se a pessoa tem predisposição genética para alguma área, ela vai buscar, no ambiente, elementos reforçadores de sua habilidade", explica.
Então, assim como Márcio e César Cielo, todos nós temos um potencial que, com dedicação e treinamento, pode ser desenvolvido e se transformar em sucesso
Aptidão genética deve estar aliada ao esforço
Se você sempre foi desafinado e já perdeu as esperanças de cantar bem, especialistas garantem que é possível melhorar muito a qualidade do seu canto, com vontade, persistência e técnicas adequadas.
Isso não significa, porém, que você deve tornar-se um cantor profissional. Não é possível deixar de lado o fator genético, que faz com que algumas pessoas tenham um dom mais aguçado para certas atividades.
O doutor em psicologia, Adriano Jardim, explica que os grandes músicos, os atletas de alta performance e as pessoas chamadas de superdotadas aliam aptidão genética a muito treino e esforço.
Então, o mais sensato é buscar a área em que você mais se destaca e treiná-la. Quem sabe, com um pouco de dedicação, você não se torna um profissional brilhante no que mais gosta de fazer?
lcarvalho@redegazeta.com.br
Você acha que o nadador César Cielo nasceu para a natação ou vem conquistando tantas vitórias pelo seu próprio esforço? Muitas pessoas diriam que ele veio ao mundo com um dom para o esporte, outras, que o talento foi desenvolvido ao longo do tempo, com muito treino e dedicação à atividade.
O escritor britânico Malcolm Gladwell, autor do livro "Fora de Série - Outliers", chegou à conclusão de que, para se igualar a pessoas talentosas, seja no esporte, no trabalho, ou na música, seria preciso um tempo de dedicação de 10 mil horas, com exercícios complexos. Isso representa uma média de 3 horas por dia, durante dez anos.
Parece muito, não é? Mas esse estudo traz à tona a ideia de que o talento está ali, guardado, em todos nós, e pode ser despertado com dedicação.
É nisso que o cantor Márcio Vianna, de 28 anos, acredita. "O talento é muito mais questão de oportunidade e treino, do que genética", explica.
Ele conta que sempre teve contato com a música, desde criança, e acredita que isso o ajudou a desenvolver o talento que tem hoje. Mas também não descarta o treino e os estudos, que, segundo ele, foram essenciais para alcançar o patamar em que está atualmente.
Ele conta que aprendeu a cantar sozinho, mas sempre cantou música brasileira, no estilo voz e violão. "Quando entrei para a banda em que canto agora, senti muita dificuldade para cantar música internacional. É outra técnica, outro estilo", conta.
E foi com muito treino e dedicação que ele conseguiu superar esse desafio e hoje, além de dominar o repertório internacional da banda, dá aula para pessoas que desejam cantar em diversos estilos.
Treinamento
O doutor em psicologia, Adriano Jardim, explica que não é possível separar o dom do treinamento. "Se a pessoa tem predisposição genética para alguma área, ela vai buscar, no ambiente, elementos reforçadores de sua habilidade", explica.
Então, assim como Márcio e César Cielo, todos nós temos um potencial que, com dedicação e treinamento, pode ser desenvolvido e se transformar em sucesso
Aptidão genética deve estar aliada ao esforço
Se você sempre foi desafinado e já perdeu as esperanças de cantar bem, especialistas garantem que é possível melhorar muito a qualidade do seu canto, com vontade, persistência e técnicas adequadas.
Isso não significa, porém, que você deve tornar-se um cantor profissional. Não é possível deixar de lado o fator genético, que faz com que algumas pessoas tenham um dom mais aguçado para certas atividades.
O doutor em psicologia, Adriano Jardim, explica que os grandes músicos, os atletas de alta performance e as pessoas chamadas de superdotadas aliam aptidão genética a muito treino e esforço.
Então, o mais sensato é buscar a área em que você mais se destaca e treiná-la. Quem sabe, com um pouco de dedicação, você não se torna um profissional brilhante no que mais gosta de fazer?
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