O aumento do IPI para carros importados foi uma medida emergencial, segundo o governo, que promete até o final do ano criar um regime automotivo definitivo no país.
O governo quer criar novas regras para o setor industrial, mas não revela detalhes do que está sendo estudado.
Haverá contrapartidas reais para as montadoras, que saíram ilesas desse aumento do IPI. A intenção de Brasília é dar apoio às montadoras e autopeças nacionais, utilizando contrapartidas e inovação para crescer.
Além disso, o governo afirma que haverá fiscalização de preços e manutenção dos empregos na indústria, tão defendida pelas montadoras e sindicatos.
Porém, as últimas novidades vindas do Uruguai e recente aceno para um possível entendimento sobre a instalação de fábricas por importadores, podem contribuir para que este tal regime automotivo.
Esperamos que ele seja benéfico para a geração real de empregos e investimentos, mas também para que haja uma competição saudável no mercado interno.
Afinal, quando se detém a liderança absoluta de mercado, o consumidor é quem acaba perdendo, pois inovação e qualidade ficam de lado em prol do lucro máximo, pois como não há concorrência, não há motivo para melhorar o que se produz.
Isso já foi mais perceptível no mercado brasileiro anos atrás, onde três grandes líderes de mercado de segmentos específicos da indústria esqueceram de inovar e oferecer produtos de qualidade.
Dois deles caíram de suas confortáveis posições (mantidas durante décadas) por causa da concorrência que oferecia algo melhor. No entanto, a outra ainda resiste, infelizmente…
[Fonte: Automotive Business]
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