
Foram localizados, neste sábado, três corpos e os destroços do helicóptero que desapareceu sexta-feira na Bacia de Campos, no litoral norte do Rio. Segundo a Petrobras, empresa para a qual a aeronave prestava serviços, eles estavam a 99 metros de profundidade, a 100Km da costa.
Os procedimentos para o resgate já foram iniciados, e os corpos — ainda não identificados — serão levados para o IML de Macaé. As buscas pelo quarto passageiro continuam, com a mesma força-tarefa que envolve oito aeronaves e 16 embarcações.
A bordo do helicóptero da Senior Táxi Aéreo, a serviço da Petrobras, estavam o piloto Rommel Oliveira Garcia; o copiloto Lauro Pinto Haytzann; e os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, da empresa Engevix, e João Carlos Pereira da Silva, da Brasitest.
A aeronave pediu autorização para um pouso de emergência no Aeroporto de Macaé, no fim da tarde de sexta-feira. O Plano de Emergência da Bacia de Campos foi acionado assim que a torre de comando perdeu contato com o helicóptero, por volta das 17h.
Esse não foi o primeiro acidente aéreo sofrido pelo piloto Rommel Garcia. De acordo com um amigo do comandante, que preferiu não se identificar, Rommel foi obrigado a fazer um pouso forçado no mar em 1992, em Macaé, depois que sua aeronave pegou fogo. Na ocasião, ele também estava a serviço da Petrobras.
— Apesar da coincidência, acredito que em nenhum dos casos a culpa tenha sido dele. Ele sempre foi um excelente piloto — contou o colega
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