Não há mais volta. Com cada vez mais carros, caminhões e motos nas ruas das grandes e médias cidades do país, transitar vai ficar cada vez pior daqui para frente.
Cada cidade ou estado tenta resolver seus problemas da melhor (ou pior) forma. Mas uma das soluções para melhorar o transporte público – que pode convencer alguém a deixar o carro em casa – e também o trânsito nos centros urbanos é o BRT.
Bus Rapid Transit. Esse é o nome de um novo sistema de corredor de ônibus urbano exclusivo que será adotado em várias capitais e algumas cidades grandes do país.
Como roda em corredores exclusivos, este tipo de serviço de transporte coletivo é mais barato de implantar do que um VLT ou metrô, por exemplo.
Além disso, ele deixa livres as pistas da via para o trânsito dos demais veículos. Ele também apresenta estações com piso elevado e sistema de cobrança de tarifa eletrônica, bem como veículos mais modernos e confortáveis.
O tempo de espera é reduzido bastante em relação aos ônibus urbanos comuns, e a frota é controlada por GPS para manter os intervalos entre os veículos.
O governo federal e alguns estaduais já começam a investir no BRT na expectativa de atender ao crescimento da demanda nas épocas da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016.
Vários fabricantes nacionais e estrangeiros também estão se dedicando ao BRT, criando novos produtos específicos para o sistema. A concorrência entre eles deve reduzir não só o preço de aquisição, como também o conforto e segurança para os usuários do BRT.
Esperamos que pelo menos o BRT ajude a aliviar bastante a questão do transporte público e do trânsito nas cidades, até que soluções mais eficazes possam ser implantadas. Com isso, espera-se melhor qualidade de vida para os habitantes dos grandes centros do país.
[Imagem: Gelson Mello da Costa]
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