
Já se passaram mais de 15 anos e o mercado nacional continua orfão de ao menos um modelo conversível de série. Grande foi o sucesso protagonizado pelo Escort XR3 (1985 – 1995) e Kadett Conversível (1992 – 1995). Ambos os carros tiveram grande sucesso em sua época, eram verdadeiros sonho de consumo dos jovens da década de 80 e 90.
Com o crescimento da economia as fábricas passaram a se preocupar muito mais com a escala de produção, deixando o sortimento de portfólio em segundo plano. A abertura das importações também trazia uma concorrência internacional, inexistente antes.

Ambos os modelos já tinham baixos volumes de venda, muito pela alta desvalorização, acompanhados sempre por um crescimento vertiginoso no custo de seguro a cada ano que o carro envelhecia. O Kadett Conversível foi descontinuado no face lift de 96 e o Escort nas mudanças de 1996.
A partir daí o mercado passou a contar somente com modelos importados. Em principio os menos caros eram o Golf Conversível (1992 – 1997), raro de ser visto, o Peugeot 306cc (1992-2000) e um pouco depois o Peugeot 206 (2001 – 2008) esse sim, é menos raro de ser visto, mas os mesmos problemas de anos anteriores, aliado aos volumes importados, impediram o 206 conversível de atingir grande sucesso de vendas nos últimos anos.

Além da modelos mais caros, como Chrysler Stratus, BMW serie 3, dentre outros. A Peugeot e Renault importaram versões conversíveis dos carros que vendem aqui, Os belos conversíveis do Megane (2007 a 2009) e 307 (de 2004 a 2008) Conversível.
O 307 é o conversível recente mais presente nas ruas. Mais quem quiser um desses, paga o dobro do valor das versões nacionais, talvez se tivessemos modelos nacionais, sem os pesados impostos de importação, esse sonho seria mais possível.

Uma boa opção, também era o VW EOS com uma bela motorização e um preço razoavelmente salgado (Acima de R$140.000). Para os afortunados esse problema não existe, visto que carros com o Camaro, Corvette, Audi TT, Mercedels SLR, dentre outros infinitos modelo, as versões conversíveis a diferenças as vezes não chega sequer a 30% entre o Conversível e o Coupé.

No cenário nacional, algumas empresas fazem customização, com a Sulam, por exemplo, mas a aderencia é baixa, até porque sua revenda é próxima do impossível. As nós, resta apenas esperar por anos melhores nesse sentido.
Por Luiz França
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