
Mas sabemos bem que não é assim que vai acontecer. O governo não quer criar novas regras de tributação para não incentivar a importação de veículos, já que naturalmente os mais eficientes são os que vêm de fora.
Atualmente os carros 1.0 pagam 7% de IPI, seguidos dos até 2.0 com 11% e acima disso recolhem 18%. Os veículos elétricos são obrigados a recolher 25%.
Bom, o governo ainda fala que o país precisa criar uma base tecnológica na área de carros elétricos, dizendo que não se pode ficar de fora das mudanças que ocorrem hoje no mundo. Mesmo assim, os trabalhos nesse sentido parecem andar a passos de tartaruga.
A indústria automotiva, ao mesmo tempo em que promove carros elétricos e outras tecnologias no país, se recusa a mexer em seu ganha pão, alegando custos elevados.
Assim, nossos carros flex, tão alardeados pelo governo, continuam poluindo mais do que deveriam e sem perspectiva de melhora em curto prazo.
Enquanto o mundo avança em busca de uma alternativa melhor, o Brasil ainda aposta na supremacia do etanol em detrimento de qualquer outra saída. Será que só nós estamos certos e o resto do mundo errado?
[Fonte: Automotive Business]
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