
O presidente da JAC Motors, Sergio Habib, anunciou a meta a ser alcançada de 45 mil unidades no Brasil em 2011 e assim garantir 1,3% de participação. Segundo a projeção de março, o objetivo era de vender 35 mil unidades do modelo J3.
Isso embora tenham sido emplacados apenas 2.095 veículos da marca no mês de abril, cerca de metade do esperado. Nos primeiros quinze dias de maio as vendas chegaram a 1.415 unidades, segundo dados da Fenabrave. Para alcançar a meta, a marca precisa vender mais de 5 mil unidades mensais nos próximos meses.
Para Sergio Habib, o complicado é crescer além do percentual de 3% de market share, o que exigiria a instalação de uma fábrica local. Habib destaca que a única fabricante do grupo de newcomers (marcas que deram os primeiros passos no mercado brasileiro como importadoras e depois nacionalizaram a produção) consolidada com mais de 3% de market share é a Renault, que vende carros de diversos segmentos e oferece modelos com preços mais acessíveis.
Em 2010 a Renault garantiu 4,8% de presença no mercado. Enquanto isso, Peugeot e Citroën ficaram com 2,7% e 2,5%, respectivamente. O Brasil começa a receber agora marcas interessadas em importar para o País modelos mais baratos, como a JAC.
Apesar de 87% das vendas de veículos abaixo de R$ 40 mil pertencerem às quatro maiores montadoras do País: Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford as newcomers têm 60% do mercado de carros com preços acima de R$ 40 mil, afirma Habib.
Vantagem: com a chegada da JAC Motors os preços do mercado foram desestruturados. As montadoras tiveram que baratear os produtos e incrementar o nível de equipamentos.
Fonte: Automotive Business
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