Crime perfeito: jovens matam peixinhos dourados para não serem dedurados pelos animais
Até onde pode chegar a frieza de um criminoso adolescente? A cidade de Chicago, no Estados Unidos, teve uma mostra do que jovens em fúria são capazes de fazer. Três garotos, com idades entre 15 e 17 anos, foram detidos pela polícia na região de Arlington Heights, acusados de invadir e fazer a limpa em uma residência local. O ato em si não é nenhuma novidade, o que é espantoso é a força de vontade dos delinquentes em cometer o “crime perfeito”.
Na tentativa de não deixar qualquer evidência, os jovens não tiveram dúvidas ao avistar um aquário com três peixinhos dourados: os animais de estimação poderiam reconhecê-los em um possível julgamento. Por isso, era necessário alguém capaz de fazer a “queima do arquivo”. Foi aí que entrou em cena o líder do bando, de apenas 16 anos. Utilizando catchup, mostarda e outros condimentos, o jovem envenenou a água do aquário onde os peixinhos se refrescavam e silenciou, para sempre, as testemunhas. O suspeito só não se deu conta de que nada disso seria necessário, já que, além de a lembrança dos peixes só durar sete segundos, eles, obviamente, ainda não aprenderam a falar.
“O fato é bastante pertubador. De acordo com o relatório policial, o suspeito, seguindo uma lógica própria, olhou para o tanque e ordenou: ‘Não podemos deixar qualquer testemunha’”, explicou o sargento Mike Hernandez.
Como prêmio pela ideia “brilhante”, o líder vai responder por crueldade contra os animais e roubo. Seus dois cúmplices escaparam da primeira acusação. O trio teria roubado jogos de vídeo-game, DVDs, jóias, um cofre e uma pistola de ar. Os cadáveres dos peixinhos foram encontrados pela polícia, minutos após o crime, flutuando no tanque de água.
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