No Rio de Janeiro, a operação Lei Seca faz blitz em várias regiões para coibir os abusos de motoristas embriagados ou com veículos em condições irregulares. Um destes veículos era um Land Rover cor preta, dirigido pelo juiz João Carlos de Souza Correa. O juiz foi parado na blitz pela agente Luciana Tamburini. Após passar pelo teste do bafômetro, o magistrado foi informado que o veículo seria rebocado, pois estava sem placas e o período de emplacamento já havia vencido. O motorista ainda estava sem a carteira de habilitação.
Como disse desconhece o período de emplacamento, a agente teria perguntado: ‘o senhor é juiz e alega desconhecer a lei?’ Recebendo a pergunta como insulto, o juiz João Correa pediu para um oficial perder a agente da Lei Seca. Diante da recusa, ele mesmo deu voz de prisão para Luciana e pediu que ela fosse no carro de polícia. Ela recusou e foi na viatura da operação.
É ESTE O JUIZ EM QUESTÃO |
Todo mundo foi para a delegacia, onde o magistrado deu queixa de desacato. Por sua vez, Luciana disse que vai entrar com uma ação contra o juiz, alegando abuso de poder. O magistrado João Correa afirmou que estava sem a carteira de habilitação, pois estava na bolsa da esposa, que havia ficado em casa.
Luciana ainda afirmou que João Correa cometeu outra infração, ao ir até a delegacia dirigindo sem habilitação. Para ele, o agente autorizou sua ida já que os documentos dele estavam com Luciana, inclusive a carteira de habilitação que a esposa trouxera a pedido do juiz depois da abordagem. No final, as partes envolvidas foram liberadas, mas o Land Rover foi rebocado assim mesmo.
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